IMPRO representa Apremat em encontro para discutir reforma da Previdência em Brasília

O IMPRO -Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores de Rondonópolis esteve presente na última reunião nacional de RPPS – Regime Próprio de Previdência Social organizada pela Aneprem-ANEPREM-Associação Nacional de Entidades de Previdência de Estados e Municípios. O evento aconteceu em Brasília e o IMPRO representou a Associação das Entidades de Previdência do Estado e Municípios Mato-grossenses –Apremat.

 

O encontro contou com a participação do secretário de Políticas de Previdência Social Leonardo José Rolim Guimarães. O representante do governo ouviu as demandas dos regimes de previdenciários estaduais e municipais e levou em sua pasta uma extensa pauta com de pedidos. “O secretário ouviu com muita atenção as demandas, opinou em alguns pontos e se mostrou aberto para buscar um diálogo com governo. Essa questão é necessária, uma vez que os regimes gerais de servidores possuem características próprias em relação ao regime geral de previdência”, explica do procurador do IMPRO e membro da Apremat Danilo Ikeda.

 

O Secretário Adjunto da Secretaria de Previdência da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho Narlon Gutierre Nogueira também participou do evento. O gestor, segundo os presentes, demonstrou muito conhecimento sobre regimes de previdência. “Ele sabe bem da realidade do RPPS. Esperamos que o governo abra uma porta para diálogo. Essa conversa é importante, uma vez que precisamos expor nossas necessidades e lutar por uma proposta de reforma da previdência compatível como nossa realidade”, completa Wellington de Moura Portela, servidor do IMPRO e secretário da Apremat.

 

O texto da reforma da Previdência ainda não foi divulgado pelo governo. A proposta ainda passará pelas mãos do presidente Jair Bolsonaro e depois encaminhada para o Congresso Nacional. Após a tramitação e análise pelo executivo e legislativo, a votação deve acontecer entre 90 e 120 dias.

 

Como é uma PEC – proposta de emenda à Constituição, o projeto precisa de no mínimo 308 votos na Câmara Federal e 49 no Senado. As votações, nas duas casas, acontecem em dois turnos.